O governo federal publicou nesta sexta-feira, 29, o decreto que institui o concurso público unificado. O modelo, desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), prevê a realização simultânea das provas em todos os estados e no Distrito Federal para diversos cargos públicos.
O objetivo, segundo o decreto, é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos, por meio da padronização de procedimentos na aplicação das provas. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta sexta-feira, 29, que 20 órgãos e entidades aderiram ao Concurso Público Nacional Unificado, com a oferta de 6.590 vagas. O concurso público unificado vai oferecer 6.590 vagas em vinte órgãos e entidades públicas. A publicação do edital está prevista para até o dia 20 de dezembro, e a prova deve ocorrer entre o final de fevereiro e meados de março. O concurso será organizado a partir da realização de um mesmo certame em aproximadamente 180 cidades. A ideia do governo é que o concurso unificado se torne a principal a principal forma de fazer seleção de servidores públicos federais, e que ele seja repetido anualmente ou a cada dois anos. A primeira etapa do concurso unificado será realizada em um único dia, dividida em dois momentos: primeiro haverá uma prova objetiva, com conteúdo comum a todos os candidatos. Depois, no mesmo dia, serão aplicadas provas dissertativas e com conteúdos específicos e de acordo com cada bloco temático. Veja o mapa dos órgãos e vagas que aderiram:
Veja o mapa dos órgãos e vagas que aderiram: FUNAI – 502 vagas INCRA – 742 vagas MAPA – 520 vagas MGI e transversais – 1.480 vagas MS – 220 vagas MTE – 900 vagas ANTAQ – 30 vagas MDIC – 110 vagas PREVIC – 40 vagas ANEEL – 40 vagas ANS – 35 vagas IBGE – 895 vagas MJSP – 130 vagas MCTI – 296 vagas MINC – 50 vagas AGU – 400 vagas MEC – 70 vagas MDHC – 40 vagas MPI – 30 vagas MPO – 60 vagas Cronograma De acordo com o Ministério da Gestão, a adesão dos órgãos ao Concurso Nacional Unificado deve ser feita até o dia 29 de setembro. Os ministérios que não aderirem, poderão realizar concursos separados. O edital deve ser publicado até 20 de dezembro. Já a prova está prevista para ocorrer no dia 25 de fevereiro e finalizado até março do ano que vem. O resultado deve ser publicado em maio. A ideia do novo formato é realizar a prova em várias cidades de forma simultânea, semelhante ao Enem.