Os preços do ovo, carne (dianteiro e traseiro) e feijão registraram as maiores elevações no acumulado de janeiro a maio deste ano, segundo o Abramercado (Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros).
No mesmo período, antigos vilões dos carrinhos de supermercados, como arroz, leite longa vida e óleo de soja, tiveram seus preços reduzidos, apontou o indicador divulgado nesta quinta-feira (8) pela Abras (Associação brasileira dos Supermercados).
Entre as maiores altas, estão:
• Ovo (11,4%);
• Carne dianteiro (9,7%);
• Carne traseiro (5,6%); e
• Feijão (4,2%).
Entras as principais quedas, estão:
• Pernil (7,4%);
• Arroz (4,5%);
• Leite longa vida (3,5%); e
• Óleo de soja (1,6%).
A pesquisa da Abras monitora os preços de 35 produtos de largo consumo nos supermercados. Alguns deles compõem a cesta básica.
Na comparação entre abril e maio, as maiores altas foram:
Tomate (7,12%);
• Biscoito cream cracker (3.58%);
• Carne dianteiro (3,20%);
• Carne traseiro (3,07%); e
• Farinha de trigo (3,02%).
Entre as principais baixas, destacaram-se:
• Cebola (11,47%);
• Arroz (1,92%);
• Xampu (1,20%);
• Batata (0,86%);
• Feijão (0,83%); e
• Queijo muçarela (0,83%).
Cesta básica nacional tem alta de 1,52%
Em maio, a cesta básica do indicador Abrasmercado atingiu o valor de R$ 653,42, alta de 1,52% em relação a abril.
Na comparação entre as cinco regiões do Brasil, a divisão ficou assim:
• Norte – R$ 742,17 (alta de 1,84%)
• Sul – R$ 709,59 (alta de 2,10%)
• Sudeste – R$ 627,97 (alta de 0,82%)
• Centro-Oeste – R$ 606,12 (alta de 0,69%)
• Nordeste – R$ 581,26 (alta de 2,01%)
Entre os diversos desafios enfrentados na pandemia do coronavírus, ir ao supermercado é uma das tarefas mais importantes. Apesar de o isolamento social, é preciso comprar produtos essenciais: alimentos, produtos de limpeza, higiene etc. Com o orçamento muitas vezes apertado, as idas frequentes ao mercado e sem planejamento podem ameaçar sua saúde financeira.